De onde vem a calma para construir mais e sofrer menos neste mundo imediatista?

Facebook
Twitter
LinkedIn

“Não há nada tão inútil quanto fazer com grande eficiência algo que não deveria ser feito.”

Peter Drucker, escritor, professor e consultor de administração e gestão de negócio.

No Brasil, uma em cada quatro empresas encerra atividades em até cinco anos. É o que aponta o Sebrae com base em dados do período de 2017 a 2021, da Receita Federal.

Não é segredo para ninguém que as muitas variáveis que atuam sobre os negócios no Brasil tornam difícil uma vida equilibrada e serena para qualquer um que queira empreender.

No entanto, ao comemorar 25 anos de Executiva Outsourcing, relembro todos os desafios enfrentados para manter a empresa de pé, inovadora e competitiva. Dessa reflexão, surgiu mais este tema de diálogo entre nós. 

Afinal, de onde tirar calma para seguir realizando, crescendo, construindo, apesar de toda a pressa e aceleração que nos rodeia?

Não somos parede, somos tijolo

Como você se vê, como parede ou como tijolo?

Ao relembrar os desafios pelos quais passei na minha vida pessoal e na jornada como empreendedora, vejo que muitos fatores colaboraram para o meu crescimento. Mais adiante, compartilharei com vocês. Eles são bem práticos, na verdade.

Antes, porém, gostaria de conversar sobre os diferentes tipos de mentalidade que podem definir o quão suscetível ao caos do entorno você é.

Pessoas que se enxergam como paredes, se veem como um todo quase que auto suficiente. Elas se bastam, elas são completas, elas se coroam de maneira a esquecer que fazem parte de algo maior.

Eu, no entanto, sempre me vi como tijolo. Eu não sou o todo, eu faço parte dele. 

Enxergar todas as minhas relações dessa forma, profissionais, pessoais e familiares, sempre me permitiu focar em uma única pergunta: qual é a minha parte no todo?

Refletindo agora sobre esse meu perfil, consigo enxergar com mais clareza de onde eu tirei calma e foco para não ceder ao caos e aos desafios, que foram muitos.

Uma lição bem aprendida

É claro que essa trajetória não foi linear. Passei pelos altos e baixos como todos conhecem bem. 

Os tempos de angústia, medo e os vales da calma também foram presentes em minha vida. 

Recordo, especificamente, de um período decisivo para o aprendizado mais importante que tive sobre manter a calma: focar no agora! Quero compartilhar essa história com você.

Em 2007, a ansiedade e o desânimo me tomaram, mas precisávamos continuar, pois havia o compromisso de  continuar pagando nossos colaboradores, os bancos, fornecedores, e as contas familiares. E só havia um caminho: que era seguir em frente. Mas não bastava fazer mais do mesmo, precisamos estabelecer novos padrões de entrega e novos produtos dentro da nossa torre de negócios, ainda que não tivesse capital para investimento.

Foi neste momento que ficou muito claro para mim que, para seguir e não desistir, eu precisava me desconectar das expectativas do futuro e focar no agora. Assim, consolidei essa importância de viver no presente.

Em 2020, ao apresentar toda a estrutura e planejamento de crescimento da Executiva para uma parceira de negócios, ela me perguntou: “Nossa, mas você não tem medo?”

A resposta foi simples e direta: “claro que sim! Mas, mesmo com medo, continuo avançando.”

Ao longo dos anos, aprendi que o medo sempre estará presente, mas é preciso tirar o foco dele e se concentrar em fazer o que precisa ser feito. 

O importante é lembrar que não precisamos anular nossos sentimentos, mas sim focar em fazer a nossa parte. 

Por isso, não espere pelo momento perfeito ou pela calmaria para realizar o que precisa ser feito. Se você colocar no papel o que precisa ser feito hoje e apenas realizá-lo, o medo perde espaço para um pragmatismo excelente para os resultados.

E assim o tempo passou, e isso de olhar para o hoje, para o que os clientes da empresa precisam hoje, e o que os Execkers (como carinhosamente chamamos a todos os colaboradores da Executiva) precisam para realizar entregas de excelência.

O medo existe, mas minha construção é sólida. Não permito que ele me impeça de seguir em frente. Se eu posso honrar meu lugar e entregar o que me foi atribuído, então eu estou fazendo a minha parte.

Depois de tanto refletir, a resposta se tornou simples. De onde eu tiro calma e foco para seguir?

  • Do amor e da responsabilidade para com meus filhos;
  • Da responsabilidade para com as pessoas que fazem parte do #TeamExecutivaOutsourcing, pois preciso honrar seus salários e direitos;
  • Responsabilidade para com os clientes que confiam à Executiva Outsourcing a tarefa de garantir ampla conformidade, mitigação de riscos e escalabilidade em todos os seus processos de terceirização.

E você? Comente aqui a lista do que te traz calma e foco para seguir construindo.

Obrigada por ler mais um conteúdo deste tijolo que está aprendendo, cada vez mais, a se expressar e tentar, de alguma forma, contribuir com o todo.

Sidênia Wendpap

Co-founder & Owner at Grupo Executiva

Leia mais