“Somos os nossos resultados” | Conheça a perspectiva de Janaína Azevedo, business director da JBS

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A Executiva Outsourcing começa a trazer uma série de entrevistas exclusivas realizadas com profissionais de destaque no mercado nacional. O ano de 2020 trouxe muitas transformações, grande parte delas ainda em processo de construção. Já aprendemos muito até aqui e não podemos deixar de movimentar nosso fluxo de aprendizado.


Assim, a Executiva Outsourcing vem realizando mesas-redondas online e temáticas com diversos profissionais de empresas parceiras, clientes e convidados para troca de experiência e cooperação. Porque juntos somos mais fortes!

Conheça a perspectiva de reinvenção de Janaína Azevedo, business director da JBS e consultora especializada em Programação Neurolinguística.


Prioridades: elabore as suas!

Todos nós fomos convidados a parar e a repensar nossos planejamentos e programações em um prazo curto. Nesse processo, o autoconhecimento fez toda a diferença para a business director da JBS.


“Sempre tive minha vida muito planejada. Muitas vezes, eu exagerei na questão profissional e deixei minha vida pessoal muito separada e dividida. Este ano me deu a oportunidade de ver que não existem duas Janaínas”, explicou Janaína Azevedo.


Janaína completa 23 anos de carreira em 2020. A primeira vez em que entrou em um frigorífico a trabalho foi 1997, aos 15 anos de idade. Hoje, é formada em Administração de empresas com especialização em Comércio Exterior e pós-graduada em Neurociência e Psicologia aplicada.

À frente do time de negócios de uma das maiores indústrias de alimentos do mundo, Janaína preferiu olhar para os desafios de 2020 como uma oportunidade de refinamento. O que a diretora gosta de passar adiante é que tudo depende da ótica com a qual você analisa as coisas.


“Não é o que acontece com você, mas como você se comporta com aquilo que acontece com você. A peça mais importante da engrenagem dos resultados do meu trabalho sou eu, a pessoa Janaína”, disse a profissional, que ao longo de 2020 encontrou novas maneiras de exercer com ainda mais paixão o lugar da maternidade, ressignificando seu tempo de qualidade com os filhos Caliel, de 10 anos, e a Dandhara, de 8.

Acostumar a desacostumar

Estar confortável com mudanças e transformações não é necessariamente um processo fácil. Mas, para Janaína, isso tem muito a ver com alguns vícios do mundo corporativo que precisam ser repensados a um nível cultural.


“Às vezes, sentimos que não podemos ser felizes no trabalho porque o gestor vai achar que não estamos trabalhando. Mas no final do dia, eu sou os meus resultados”, comentou Janaína, que há cinco anos estuda o comportamento das pessoas, passando também a atuar em seu escritório próprio de consultoria de Programação Neurolinguística.


E como não existem duas Janaínas para o profissional e para o pessoal, também não existe a separação do universo da diretora de negócios, da profissional que trabalha com o desenvolvimento de pessoas.


“Eu sou diretora de negócios e entendo que negócios dependem de pessoas. Fui dar dois treinamentos nas nossas fábricas e foquei no chão de fábrica. Quis acolhê-los para que eles não sentissem nenhum impacto negativo na autoestima profissional deles. Sem o talento, profissionalismo e gana de desenvolvimento desses profissionais, o meu trabalho não adianta de nada”, explicou a diretora, que considera este um outro vício cultural do mundo corporativo: o foco que está nas coisas e tecnologias deve ser levado para as pessoas.


“As pessoas estão muito focadas em máquinas, tecnologias avançadas, inteligência 4.0. Ok! Mas se a pessoa que vai apertar o botão não estiver bem, tudo se perde”, argumentou.


Por isso, para Janaína, é urgente acostumarmos a abrir espaço nas empresas para que as pessoas se sintam mais abertas e convidadas a uma nova perspectiva em relação ao trabalho. Assim, o ambiente fica mais fértil para mudanças.


“Para mim, não funciona a ‘Síndrome de Gabriela’, sempre fiz assim, sempre fui assim. Vamos agradecer pelo que nos trouxe aqui, vamos absorver o que acrescenta, e vamos partir para o novo. O que de diferente dá pra gente fazer?”, direciona a diretora.

Como instigar um novo olhar!

Janaína Azevedo conta que, com o time comercial da JBS, a reestruturação ao longo de 2020 foi mais mental e cultural. Nas fábricas, houve toda a reestruturação comportamental.


Uma das estratégias da diretora para trazer mais potência para a transformação cultural foi lançar mão de dois exercícios com os profissionais. Duas perguntas que podem mudar a perspectiva da entrega no trabalho:
● Se essa empresa fosse minha, o que eu faria para que ela não morresse?
● Se a sua vida dependesse disso [a sobrevivência da empresa], você continuaria vivendo ou hoje seria seu último dia?


O resultado? Um alto engajamento das equipes em pensar soluções e de se envolver com o desenvolvimento desses projetos.

“Fazer diferente para fazer a diferença”

Janaína Azevedo gosta de compartilhar o que aprendeu no decorrer de sua experiência. Sua bagagem profissional assimila uma soma de muitos aprendizados, passando por tradings e frigoríficos de todos os portes, até pelas experiências internacionais em eventos e feiras nos Emirados Árabes, China e Holanda.


Além de trazer muito a acrescentar, Janaína gosta de ouvir. Por isso, participar das mesas-redondas online organizadas pela Executiva Outsourcing fez todo o sentido neste momento.

“Eu aprendi muito trocando com profissionais das outras empresas. Principalmente no desafio de como adequar a questão do Home Office e de conhecer as culturas de outras empresas. Aprendi muito e fiquei muito feliz em participar da mesa-redonda de mulheres. Ver mulheres em lugares de tomada de decisão. Profissionais extremamente focadas e qualificadas que contribuíram muito para uma troca de experiências”, celebrou.

Nas trocas, Janaína se sente realizada, celebrando também a possibilidade de aumentar o nível e a qualidade das parcerias que tem ao seu lado em sua jornada.


“Acho que esse ano foi uma grande peneira. Não apenas para bons líderes, mas em todos os níveis. Tivemos gratas surpresas de pessoas que se superaram. Com mentalidade e vontade de fazer diferente para fazer a diferença. Eu não consigo ver uma outra analogia, mas foi uma grande separação do joio e do trigo”, explicou.


Encontrar o que nos fortalece – separando o joio do trigo – é um jeito de traduzir em ação a nossa essência, e, assim, conduzir ainda mais nossas realizações. “Amo meus dois trabalhos, e me dedico para entregar os melhores resultados. Somos os nossos resultados”, finaliza.


E o seu resultado, está em sintonia com quem você realmente é?


Compartilhe a história da Janaína Azevedo para inspirar novas perspectivas. E, claro, continue acompanhando o site Executiva do Bem para mais conteúdos que te ajudam a “peneirar” sua motivação, refinando seu desenvolvimento.

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